sábado, 31 de maio de 2008

Documentário sobre Fernando Pessoa na TV


Olá.
Apesar de nem sempre ser a favor de divulgar programas de TV, eu julguei interessante postar sobre este aqui.
Trata-se de um programa especial sobre o poeta Fernando Pessoa, considerado o maior poeta de língua portuguesa de todos os tempos.
Fernando Pessoa, nascido em 1888 e falecido em 1935, viveu, em sua época, praticamente anônimo, tendo seu único livro publicado em português um ano antes de morrer, embora tenha deixado vários escritos(graças a Deus). Mas com certeza, foi um homem a frente de seu tempo, já que conseguiu uma façanha que é peculiar a sua obra: se desdobrou em outros "poetas", cada um com estilo próprio, sendo "ele mesmo" discípulo de um de seus heterônimos, Alberto Caeiro. Destaque também para Ricardo Reis e Álvaros de Campos, dentre muitos outros.
O programa, que estreia na Globo News, neste domingo, às 23 horas, vai contar a obra de Fernando Pessoa a partir de relatos de vários especialistas, tais como:Arnaldo Saraiva, Teresa Rita Lopes, Ivo Castro (coordenador da “Equipa Pessoa”, que está completando 20 anos de atividades), José Blanco, Amélia Pinto Pais. Ainda conta com relatos das duas únicas pessoas ainda vivas que conviveram com o poeta: sobrinha do poeta, a escritora Manuela Nogueira, e com o filho do barbeiro Manassés. Também passará por lugares onde Pessoa esteve.
O documentário consistirá em três episódios: O Mito, O Homem e O Poeta. Para mais informações, acesse o blog da série aqui.
Por isso, você, que tem acesso a Globo News, não deixe de conferir a série: Fernando Pessoa, o poeta fingidor. Com certeza, ele vai lhe fornecer um maravilhoso estudo sobre o grande poeta.

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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Literatura de Cordel.

"Sou um poeta do mato/ vivo afastado dos meios/ minha rude lira canta/casos bonitos e feios/ eu canto meus sentimentos/ e os sentimentos alheios"(Patativa do Assaré)

Trazida para cá pelos portugueses, a literatura de cordel se consolidou no Nordeste brasileiro, adquirindo características peculiares. Há indícios que remetem a origem do cordel à Portugal e Espanha, mas, ainda na Antigüidade, gregos, romanos e fenícios desenvolviam narrativas que tinham aspectos semelhantes as produzidas na Península Ibérica. Existe também a hipótese do cordel ter sido cultivado a partir do Trovadorismo da região de Provença, sul da França. Portanto, como manifestação popular, a literatura de cordel tem origem incerta, ou pelo menos controvertida, sendo uma espécie de compilação de características agregadas no decorrer do tempo, sem data, nem local definidos. Já o nome cordel, que nos foi legado de Portugal, está relacionado à forma com que os folhetos eram postos para venda: pendurados em cordões, lá chamados de cordéis.
Cordel é uma narrativa poética, cuja temática se apresenta, por demais, diversificada. A religiosidade do sertanejo, levando à mitificação de figuras como padre Cícero, o cangaço, registrando as proezas de Lampião, o adultério, permeando com marcas humorísticas os causos contados e o êxodo rural motivado pela seca são temáticas recorrentes, expressadas de maneira genuinamente nordestina, obedecendo às tradições orais do sertanejo, isto é, a espontaneidade da fala matuta.
A versatilidade do cordel é comprovada quando analisamos suas diversas finalidades Além de retratar a realidade do sertanejo, que sofre, que reza, que foge da seca, é também utilizado como recurso publicitário. Fruto de encomenda em prol do setor comercial, muitas vezes, o cordel é produzido para vincular informações sobre produtos, shoppings, supermercados e até mesmo políticos. Dessa forma, é bem verdade que o cordel perde o viço peculiar do ritual poético, para edificar figuras ideais que possam promover o consumo, conseqüentemente, o lucro.
A literatura de cordel é feita para ser cantada, ou seja, o apelo sonoro dos versos faz com que o texto só seja por completo explorado quando lido em voz alta. A rima do cordel advém da oralidade em que o cordelista constrói a narrativa. Portanto, os versos do cordel são feitos para os ouvidos, não para os olhos, daí a necessidade de se recitar.
Se os versos aguçam a audição, a xilogravura da capa oferece à visão o apuro dos cortes feitos na madeira. Produzida artesanalmente, a xilogravura apresenta-se ao leitor como uma ilustração que antecipa o conteúdo do texto, anunciando a temática a ser narrada.Veja:

A literatura de cordel exprime, de maneira singular, a rica cultura de um povo que, apesar de sofrido, tem fé e coragem para resistir ao flagelo do semi-árido nordestino. É dessa terra, longe de ser garrida, que brota a inspiração, a verdadeira Inspiração Nordestina de Patativa do Assaré, e a influência para vários poetas e prosadores como João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna e Guimarães Rosa.

Heitor Nogueira.

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Análise publicitária: Comercial da Sky e responsabilidade ambiental.

Olá.
Bem, alguns de vocês já devem ter visto o comercial da Sky da árvore.
Senão, veja-o agora no vídeo abaixo:




Antes de discorrer sobre ele, vamos dar os créditos do comercial:

FICHA TÉCNICA:

TÍTULO: ÁRVORE
PRODUTO: AQUISIÇÕES
CLIENTE: SKY
AGÊNCIA: GIOVANNI+DRAFTFCB
DIREÇÃO DE CRIAÇÃO: Adilson Xavier, Ricardo John e Sidney Araújo
CRIAÇÃO: Ricardo Martin

PRODUTOR AGÊNCIA/RTVC: VICTOR ALLOZA / VIVIANE GUEDES
ATENDIMENTO AGÊNCIA: Mauro Silveira, Larissa Zucatelli e Marco Aymoré
APROVAÇÃO CLIENTE: Luiz Eduardo Baptista da Rocha, Agrício Neto, Marcelo Miranda e Cristiane Stuart
PRODUTORA DO FILME: MARGARIDA FLORES E FILMES
DIREÇÃO: PEDRO BECKER / BRUNO VIANNA / GUSTAVO BRAGA
MONTAGEM: PEDRO BECKER
PÓS-PRODUÇÃO: ILEGAL FX
PRODUTORA DE SOM: HILTON RAW.

Pois bem. Este filme, como era de se esperar de um comercial, está nos apresentando um diferencial do serviço de TV a cabo Sky: o guia de programação disponível na tela, através do controle remoto.Explicando melhor o conceito, diferencial é a característica que deve orientar a preferência do consumidor por determinado produto/serviço em detrimento dos demais. E, como estamos numa época em que se discute muito a preservação do meio ambiente, a criação partiu desse mote. E agregou mais valor ainda ao diferencial: o caráter de preservação ambiental, já que a Sky não derruba árvores para confeccionar guias para divulgar a programação aos assinantes.

Ou seja, o pessoal da criação matou três coelhos com uma “caixa d’água” só: vendeu seu produto através do diferencial, agregou à empresa a imagem de preservadora do meio ambiente, que gera simpatia por parte do público e (o que mais gostei nessa história) alfinetou a concorrência.

Os temas meio ambiente e responsabilidade ambiental estão sendo muito explorados. Porém, apesar dessa recorrência, são bem aceitos pelo público. E o comercial da Sky, na minha opinião não foi mais um. A criação explorou o tema com bastante sabedoria e visão de ambiente social e de mercado.

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terça-feira, 27 de maio de 2008

Festival de cultura da UFC: Ecos de 68


Desde ontem, 26 de maio está rolando,na Universidade Federal do Ceará,em Fortaleza, um grande evento de arte e cultura. É o "Ecos de 68", que está celebrando os quarenta anos do maio de 68. No ano de 1968 e pricipalmente no mês de maio, houve grande efervescência nos movimentos sociais, estudantis e culturais. E foi feito por pessoas como nós, que tinham um sonho (é só lembrar de Martim Luther King). O sonho da liberdade, dos direitos alcançados e da melhoria de vida para o povo.
Para relembrar esse momento na história e até para despertar em nós o espírito revolucionário, haverá palestras, seminários, exposição e Festival de música e de poesia, com a temática do maio de 68.Tanto o festival de música com o de poesia consistem em criações produzidas pelos próprios alunos da UFC e inclui até premiação e a publicação das obras em forma de coletânea para os melhores.
O evento também conta com uma programação cultural com shows gratuitos para a comunidade acadêmica e estudantil. O show de abertura foi o de Fernanda Takai, cantando músicas do seu álbum solo. Eu fui ao show e foi um dos melhores que já presenciei.A cantora Fernanda Takai

Confira as próximas atrações principais.
Terça: Pessoal do Ceará e Maracatu Vigna Vulgaris.
Quarta: Bolacha Preta e Cabruera
Quinta: Parayba & Companhia Bate Palmas e Cidadão instigado.
Sexta: Pancth e a rochas e o cantor Otto


O cantor Otto é uma das atrações mais esperadas.

Juntamente com essas atrações, as bandas e músicas inscritas para o Festival de Música (os doze melhores vão ter suas músicas na coletânea do Ecos de 68) tocarão terça, quarta e quinta. A banda com a música vencedora voltará a tocar na sexta.
Relação dos concorrentes no Festival de Música e Festival de poesia e programação completa no site: http://www.festivalufcdecultura.ufc.br/.
Se você mora em Fortaleza, não deixe de conferir a programação.

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sábado, 24 de maio de 2008

Um século de vida em obra.



Bem, meu primeiro post no blog...Resolvi abrir uma série de post’s sobre Machado, já que o momento é bastante oportuno.A data que se cumprirá em 29 de setembro desse ano marcará cem anos de sua morte. Tido pela maior parte da crítica como o mais importante intelectual da Literatura Brasileira,Joaquim Maria Machado de Assis produziu textos nos mais variados gêneros (romance, conto, poesia, crônica ).E é através desses textos que Machado cria uma nova linguagem que ainda hoje inspira muitos escritores do porte de Gabriel García Márquez.
Nessas linhas, não vamos nos ater as divisões ortodoxas, nem as características triviais de sua obra. Temos por escopo(objetivo) tentar responder a seguinte indagação: o que faz a obra de Machado de Assis ser lida e estudada após cem anos de sua morte? Para responder a pertinente questão, faremos uma explanação que envolverá aspectos biográficos, históricos e estéticos, que são singulares em sua obra, contribuindo para sua atemporalidade.
Para tecer considerações sobre a obra literária de Machado, é de extrema relevância pontuar alguns aspectos biográficos, mas é importante destacar que faremos menção aos aspectos que incutem influência em sua obra, deixando de lado a mera curiosidade de leitor. Posto isto, veremos que o fato de Machado ser gago e epilético não traz auxílio à interpretação de sua literatura, isso só alimenta a já referida curiosidade que extrapola o interesse desse texto.
Cabe-nos destacar que Machado nasceu no morro do Livramento (subúrbio do Rio de Janeiro), teve pai negro, pintor de paredes, e mãe portuguesa, lavadeira. Tais informações revelam a condição social do escritor, pois, sendo ele mulato e pobre, teve contato direto com a margem social carioca. Dessa forma, incide na sua obra, essencialmente realista, temáticas que mantêm coerência entre a sua ficção e a sociedade de classes carioca. Essas características biográficas acentuam sua sensibilidade. Pelo fato de ter vivido nessas circunstâncias, a visão machadiana do mundo não é restrita a aristocracia, nem mesmo, aos oprimidos, pois o aparato temático de sua literatura nos traz uma visão global, panorâmica, da sociedade. Dessa forma, ele é o nome da literatura que conseguiu captar o Brasil de maneira mais completa.
Do ponto de vista histórico-literário, a obra de Machado de Assis é uma reflexão sobre vários momentos da história brasileira. Dentre os acontecimentos do século XIX, Machado registra em sua ficção a Abolição dos escravos, os partidos da República, a corte no Segundo Reinado... Ele achava que a abolição dos escravos marcava a substituição de um sistema opressor por outro.Ainda na perspectiva história, podemos destacar que é atribuído ao romance Memórias Póstumas de Brás Cubas o marco inicial da estética realista no Brasil. Também é histórica a sua participação na fundação da Academia Brasileira de Letras, tornando-se seu primeiro presidente.
Sobre as temáticas,faz-se notar que são dotadas de universalidade, ou seja, os temas abordados em sua literatura são comuns aos homens de toda parte, isto é, em sua expressão literária, retrata a essência humana. Dentre tais temáticas destacamos: o amor passional, o ciúme, a morte, a firmação pessoal, a relação entre o ser e o parecer, a burguesia em ascensão... Ao escolher essas temáticas, o Bruxo do Cosme Velho (apelido de Machado, pois foi nessea rua que passou a maior parte de sua existência), desenvolve motivos que, ao mesmo tempo em que retratam o presente, fazem referência ao passado e se projetam para o futuro. Esse é um dos fatores que explica a atualidade de sua obra no mundo literário.
Não é porque Machado retrata sua época que ficará preso em um viés semântico.Pelo contrário, ao dizer de um tempo, diz de todos os tempos, integrando presente, passado e futuro. Portanto, a linguagem polissêmica assegura à sua literatura a permanência e atemporalidade.Parte da multissignificação, a ambigüidade que inquieta seus leitores. No romance Dom Casmurro, Machado trata do possível adultério de Capitu. É uma das obras literárias brasileiras mais abertas a interpretação, porque o escritor deixou em suspense ao longo da narrativa a suposta traição da mulher de Bentinho com Escobar. Portanto, não temos elementos satisfatórios para uma resposta positiva nem negativa, o que caracteriza a ambigüidade.
Disse Machado de Assis a Taunay em uma das visitas à redação da Revista Brasileira: “Detesto escritor que me diz tudo.”. Ele fez questão de nunca dizer tudo aos seus leitores, pois era no implícito, no subentendido que ele edificava sua ficção. Através de elipses, ironias e digressões (comentários paralelos à narrativa) que Machado formatava enigmas a serem desvendados(ou não) pelos seus leitores.
A verossimilhança, qualidade do que está próximo da verdade, é uma estratégia muito freqüente na obra machadiana que aproxima o leitor da narrativa, por intermédio de pontos comuns entre a realidade e a ficção. Dessa forma, Machado de Assis constrói uma coerência interna, peculiar da ficção, situando a obra entre o real/verdade e o imaginário/ mentira.
Nessa perspectiva, Machado não constrói suas letras na obviedade da literatura engajada, mas sim na sutil crítica a estrutura social brasileira (agrária, escravocrata, conservadora). Suas meias palavras são mais devastadoras do que qualquer crítica direta desprovida do viço ficcional.
Na produção de contos, Machado destaca as relações humanas em âmbito de universalização. Desse modo, o triângulo amoroso do conto “A Cartomante”, a atmosfera de sedução do conto “Missa do Galo”, a crítica a afirmação pessoal do conto “O Espelho”, partilham do que se diz comum ao homem de qualquer parte do mundo. Em seus contos, o que importa é ainda o sentir das personagens, mais do que as ações, a trama, o espaço. Nesse sentido, Machado é fonte inspiradora para as gerações seguintes de contistas.
Por fim, é mister concluir que toda sua trajetória , o talento, o apuro da técnica ficcional, a qualidade estética contribuem para sua imortalidade na Literatura. Portanto, esse século transcorrido da morte de Machado de Assis tem mais é que ser celebrado como vida de uma obra literária imponente.

Heitor Nogueira.

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sexta-feira, 23 de maio de 2008

A linguagem da publicidade na simplicidade-grandiosidade de Washington Olivetto

Olá.
Para quem não me conhece ainda, sou Welton Nogueira e estudo Comunicação Social.
Quero, primeiramente, agradecer ao meu mui estimado primo-irmão-amigo Heitor Nogueira por me ceder este espaço em seu blog. Inclusive, como gratidão, eu concebi o banner do título do blog. Sobre tal criação, discorrerei no meu outro blog, "O desenheiro".
Mas chega falar água. Vamos ao tema.
Todo mundo, se não conhece, já ouviu falar no trabalho de Washigton Olivetto e, com certeza, já viu um comercial dele. O mais famoso redator publicitário do Brasil e da América Latina. Como este é um blog sobre arte e cultura, e propaganda também é arte, pois mexe com as diversas linguagens, falarei sobre um trabalho específico dele.


Quem viveu na década de oitenta, como eu, vai lembrar do comercial do "primeiro sutiã" da Valisére. (Clique na imagem acima para ver o comercial). Percebe-se ao ver o comercial que Washington utiliza uma linguagem simples, cotidiana, afinal, toda criança que vira adolescente passa por essa transição traumática(sei porque moro com 3 mulheres aqui). Na época, as mocinhas não apreciavam a idéia de crescer e muitas vezes rejeitavam a idéia de usar sutiã. Foi desse mote que Washington se serviu para redigir o texto do primeiro sutiã, que gerou o comercial. Ele explorou o medo, a inocência e a candura para tornar o sutiã um produto simpático, que transforma o medo em curiosidade e posteriormente em segurança e confiança. Além disso, sempre em suas propagandas, Washington utiliza-se de uma linguagem emocional , que passa uma sensação de humanidade ao público que assiste. Isso é muito perceptível no slogan "o primeiro Valisére a gente nunca esquece", já que a nostalgia é um dos sentimentos humanos mais bonitos. Sem fazer nenhuma mega-produção, Washington consegue vender sua idéia apenas pelo seu caráter de intensa proximidade afetiva com o público. Assim, dentre outros comerciais, "o primeiro sutiã" entrou para a história como um dos maiores clássicos da propaganda brasileira.
Pena que, hoje em dia, perdeu-se a pureza nas propagandas para crianças. O que se vê hoje é a vulgarização e a erotização precoce de nossas crianças, que as impede de terem infância plenamente. Cabe a nós, publicitários, tentar reverter essa situação, o que é muito difícil nos dias de hoje devido a pressão do mercado.
Mas quem tem dedicação e talento, como Washington, por exemplo, consegue, a um só tempo, dizer sua mensagem de acordo com a ética e os bons costumes, agradar ao cliente que contrata o comercial e conquistar a confiança e o carinho do público.

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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Prólogo

Cultura: música, literatura(fanzine, cordel, conto, romance, poesia, haicai, [auto]biografia, crônica...), pintura, escultura, desenho, xilogravura, cinema, teatro, história, arte, direito, arqueologia, dança, retórica, sociologia, antropologia, filosofia, economia, moda, fotografia, arquitetura, [des]informação, política, globo(globo?!)...

Erga Omnes: em latim, contra todos, o que gera efeito para todos!Essa expressão dá a prerrogativa do ilimitado às linhas que aqui se farão!



BLOG COLETIVO!

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